A matrícula obrigatória e o direito à educação
o caso brasileiro após os anos 1940
DOI:
https://doi.org/10.22483/2177-5796.2023v25id4970Palavras-chave:
política educacional, matrícula obrigatória, direito à educação.Resumo
Este artigo busca refletir sobre a obrigatoriedade da matrícula na Pré-escola e no Ensino Fundamental como desdobramentos do direito à educação. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem qualitativa, analisa as leis nº 12.796/2013 e nº 11.274/2006 que dispõem sobre a matrícula obrigatória na Pré-escola, aos 4 anos, e no Ensino Fundamental, aos 6 anos. Na Constituição Federal de 1988, a educação é positivada como direito social, o que criou instrumentos jurídicos e institucionais que possibilitam a sua exigibilidade. As leis que visam garantir a matrícula, por meio da obrigatoriedade, na educação básica expressam, por um lado, a demanda social por escola pública e, por outro lado, expressam o caráter focalizado da política social com o intuito de administrar os níveis de pobreza.
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